"Clima de terrorismo"
Foi dessa forma que o supervisor do Fortaleza, Rafael Fabrício, descreveu os acontecimentos após o jogo em Mombaça.
"Logo depois que o jogo acabou, a comissão técnica, jogadores e nós ficamos trancados no ginásio durante duas horas, devido aos ânimos acirrados na cidade", afirmou o supervisor.
E Fabrício prosseguiu: "Já na saída, os 15 policiais militares incumbidos da segurança foram insuficientes para evitar as pedradas contra o ônibus da delegação e da nossa torcida. E até a saída da cidade, os dois ônibus - com atletas e comissão deitados no assoalho dos veículos -, e as três viaturas da PM trafegaram sob uma chuva de pedras, vindo de todas as direções".
Segundo Fabrício, "o saldo desse verdadeiro ataque terrorista foi o motorista do ônibus do time ferido no braço, que quase ocasionou um acidente, e ferimentos leves nos atletas Joney, Edjan e no nosso roupeiro".
E o supervisor do Tricolor do Pici concluiu: "Nunca tinha visto isso na vida, uma cidade com tanto ódio de um time. A FCFS tem que tomar providências".
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