Marcos Brígido

Boa indicação!
Não houve (que eu saiba) um reparo à lista dos melhores do ano feita pela Federação Cearense de Futebol de Salão (FCFS), sem a presença de seus integrantes. E uma das mais justas escolhas, aliás, pelo que eu tenho ouvido nos corredores deste esporte, foi a de Marcos Brígido, eleito o melhor árbitro do Estadual 2011 de Futsal. E ele aparece hoje na coluna.

Por Silvio Carlos.

Brasília fica com o 1º lugar

Chegou ao fim o Campeonato Municipal de Bnabuiú edição 2011. O Campeonato teve inicio no dia 17 de Setembro e contou com a participação de 30 equipes dividas em 8 grupos. A primeira fase as equipes jogavam entre si classificando as duas melhores para a segunda fase, menos a chave da Laranjeiras (distrito) que foi composta somente por duas equipes. O campeonato teve o apoio total da Prefeitura Municipal de Banabuiú em nome do Prefeito Veridiano Sales e também contou com a Realização da Secretaria de Turismo que tem a frente o Secretáro da pasta o "Carlinho", não esquecendo que o Coordenador geral do campeonato Katson Borges, que teve a missão de organizar tabelas, fichas, enfim todo aquele protocolo que são importantes para o bom desempenho do evento. A Arbitragem do campeonato ficou por conta da COMAB - Conselho Municipal dos Árbitros de Banabuiú.
O grande momento do Campeonato sem dúvidas foi a Final, realizada no último dia 26 de Novembro contou com a presença das duas melhores equipes do campeonato. De um lado a Libra que é a maior vencedora da Semana do Município ( 8 títulos), competição essa que acontece todo ano no mês de Janeiro e do outro a Brasilia que fez um grande investimento nesses últimos dois anos.

A Final terminou empatada em 1x1 nos penaltes a Brasília venceu por 4x2

Números do Campeonato:

Campeão - Brasilia
Vice - campeão Libra

63 jogos realizados;
171 gols marcados;
média de 2,71 gols por partida.

Artilheiro - Diego Ramom (Libra) com 10 gols
Goleiro menos vazado - José Welington (Libra) sofreu apenas 5 gols,
Craque do Campeonato - Geilson Almeida (Varzea da Esmera)

A festa de entrega de premiação foi realizada na casa de shows Clube do Coqueiro, e contou com a participação do Prefeito Veridiano Sales, Secretário Carlinho e outras autoridades presentes, no final teve ainda um super pagode com "Bondesamba"
de Quixadá.


Marcílio Coelho (Auxiliar 2), Almeida - Capitão da Brasília, Lô de Sousa (Árbitro), Beinha - Capitão da Libra e Riancarlos Araújo (Auxiliar 1)

Brasília

Libra

Dois gigantes, 94 anos de história e um título em jogo

Que me perdoem são-paulinos e santistas, mas rivalidade igual a entre Corinthians e Palmeiras não existe no estado de São Paulo. Prova disso são os 94 anos que o dérbi carrega de emoção, lágrimas, sorrisos, revolta... Os dois principais arquirrivais do estado estarão frente a frente neste domingo, no Pacaembu, em mais um capítulo imperdível da história do confronto. O jogo vai valer taça, porém só para o Alvinegro. Ao Alviverde estará em disputa a rivalidade e, é claro, a chance de tirar do rival o quinto título nacional.
Essa é uma partida que vale muito, apesar do momento distinto das equipes. O Corinthians busca sua quinta estrela nacional, enquanto o Palmeiras pretende "apenas" terminar o Brasileirão de forma digna. Neste caso, leia-se: vencendo o rival e tirando o título da Fiel ou pelo menos carimbando a faixa de campeão do adversário.
Em tempo: para perder o título, o Timão terá que cair diante do Palmeiras e o Vasco superar o Flamengo, no Rio. Dsta forma, a taça irá para São Januário, o que tornará o time cruzmaltino também um pentacampeão nacional. E com toda justiça.
A cidade de São Paulo respira o dérbi. Corintianos, um tanto quando confiantes na conquista até a semana passada, agora foram tomados de uma desconfiança que deixa até o mais fanático com a pulga atrás da orelha. Isso reflete respeito a história do confronto e consequentemente ao rival, que é repudiado entre os alvinegros, porém respeitado.
Os dias demoram a passar. Hoje é ainda quinta-feira. A decisão será apenas no domingo, porém o assunto domina as rodinhas de amigos e os programas esportivos desde o domingo à noite. A “tática” da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de marcar os clássicos estaduais para as duas últimas rodadas, foi um tiro em cheio na rivalidade. Uma atitude acertada e que enche agora corintianos e palmeirenses de certezas, incertezas, confiança, desconfiança... E por aí vai.
O dérbi não tem favorito. Isso é também histórico. O Corinthians é melhor, tem mais elenco, está a um empate do título e pega um Palmeiras que cumprirá tabela. Um Verdão que se perdeu em meio ao campeonato, não fazendo jus à tradição de clube supercampeão. Mas e daí?
A rivalidade agora é o que motiva os comandados de Luís Felipe Scolari. E só isso basta. O prêmio prometido pela diretoria por uma vitória no dérbi - R$ 20 mil para cada jogador - também injeta ânimo, sem dúvida, mas não é o principal combustível para buscar a vitória.
Corinthians e Palmeiras é assim. Um duelo histórico, movido pela rivalidade, mas também pelo respeito. Um confronto de gigantes e, como tal, sem favorito. Corintianos e palmeirenses sabem disso. Por isso a desconfiança e a ansiedade pairam no ar. Existe apenas uma certeza absoluta: dérbi igual a esse não há no estado, com todo respeito aos demais rivais.

Brasileirão: Drama e ansiedade por mais uma semana na vida de corintianos e vascaínos

Essa história de que tudo na vida do Corinthians não é fácil e tem que ser com sofrimento é fato. Admito que achava isso uma grande ladainha, porém após a rodada deste domingo do Brasileirão, a penúltima da competição nacional, fiquei certo de que nada é mesmo fácil na vida da Fiel.
O Corinthians se sagrou campeão até os acréscimos do clássico carioca, entre Vasco e Fluminense, no Rio, quando o time vascaíno achou um gol, jogando água no chope corintiano e adiando a decisão do título para o próximo domingo. Resumindo: mais uma semana de ansiedade e drama para cima da nação alvinegra. E também na vida dos vascaínos, que seguem vivos no sonho do caneco.
O Corinthians cumpriu seu papel diante do Figueirense, em Florianópolis. Venceu por 1 a 0 e mostrou o futebol pragmático de sempre, com uma defesa forte e um ataque que tem decidido aos trancos e barrancos.
Já o Vasco também fez sua parte ao vencer o Tricolor no clássico do Rio. Desta forma, as duas melhores equipes do nacional chegam à ultima rodada sonhando com o título: Corinthians e Vasco.

Matemática do título

A matemática do título é simples: o Corinthians, para terminar com o caneco nacional, precisa apenas empatar com o Palmeiras, no clássico do Pacaembu. Ao Vasco a conta é também simples: terá de vencer o rival Flamengo e torcer para o Corinthians perder para o Palmeiras. Missão mais difícil do time cruzmaltino, é óbvio, porém o sonho segue vivo na Colina.
Eu sigo firme na minha aposta: O Corinthians será o campeão brasileiro. O título só não veio neste domingo por um “detalhe”, que fez a diferença e, por isso, mostrou que o futebol é mesmo um esporte mágico. O gol de Bernardo, nos acréscimos do clássico carioca, adiou a decisão e injetou uma dose a mais de drama e expectativa na escolha de quem será o campeão brasileiro de 2011.
O nacional deste ano é pura emoção. O Corinthians tem tudo para terminar a noite do próximo domingo como campeão brasileiro pela quinta vez. Eu creio nisso não só pelos números, que dão larga vantagem ao Alvinegro paulista, mas também pela estrela de campeão que está ao lado corintiano. De repente quiseram os deuses da bola que a festa do título fosse no Pacaembu e não no Orlando Scarpelli. É verdade também que o contrário pode acontecer e a combinação de resultados definir o Vasco como campeão, porém estou seguindo a minha convicção e acredito que o Corinthians terminará no topo máximo do nacional.

Emoção também na degola

A briga segue para a última rodada também na parte debaixo da tabela do Brasileirão. O Cruzeiro jogará o clássico contra o Atlético-MG para se safar da degola. Já o Ceará enfrentará o Bahia, em Salvador, jogando também sua permanência na elite do nacional.
O Brasileirão terá emoção até a última rodada. Ansiedade e drama tomam conta dos corações de corintianos, vascaínos e também das torcidas dos clubes que brigam contra o rebaixamento. É um nacional que está, sim, nivelado por baixo, porém o espírito de competição em alta. As equipes estão de parabéns e, independentemente de quem será o campeão no próximo final de semana, o futebol sairá fortalecido.